A CIVILIZAÇÃO FENÍCIA
O nome “fenício” deriva do grego e quer dizer púrpura ou vermelho-escuro,
já que esse povo costumava tingir seus tecidos nessa cor, e esse produto tinha
muita aceitação comercial no mundo antigo. Esses povos foram reconhecidos pela
criação de um alfabeto e por serem grandes comerciantes.
Os fenícios habitavam o território montanhoso equivalente ao atual
Líbano. Se as montanhas dificultavam sua expansão ao centro do continente, seu
litoral favoreceu sua expansão pelo mar, por isso eles se dedicaram à navegação
e ao comércio marítimo com outros povos.
Por volta de 1400 a. C.,
eles já controlavam boa parte do comércio pelo mar Mediterrâneo. Além disso, os
fenícios formaram colônias no Norte da África e no Sul da Europa com
quem praticavam intenso comércio.
Uma das maiores realizações desse povo foi a invenção de um alfabeto,
sistema de escrita em que cada símbolo corresponde a um som, e não a uma idéia
ou a uma palavra.
Ele possuía 22 letras e era bem mais simples do que o
alfabeto egípcio. A principal motivação para essa invenção foi para facilitar o
comércio e para agilizar a comunicação. O alfabeto fenício serviu de base para
o grego e, por fim, para o latino, no qual se baseia nosso alfabeto.
Outra forte característica desse povo foi o fato de eles nunca terem-se
organizado em um Estado unificado, mas em cidades-Estado independentes entre
si, cada uma com governo próprio.
As principais cidades fenícias (Ugarit,
Biblos, Beritos, Sídon e Tiro) disputavam entre si pelo controle das principais
rotas de comércio.
Entretanto, por estarem localizadas em uma área de muita circulação
entre os povos, devido ao comércio, as cidades fenícias sofreram constantes
invasões, como pelo Império Egípcio, pelos persas e pelo exército de Alexandre
Magno, da Macedônia.
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