OS PERSAS
A Pérsia localizava-se no atual Irã, numa região montanhosa e cercada por desertos e poucas planícies, onde viviam diversos povos, como os medos e os persas.
Durante muito tempo, os medos dominaram os persas, mas a partir de 550 a. C., o príncipe persa Ciro liderou uma rebelião que derrotou os medos, tornando-se imperador de toda a região.
Este relevo em pedra representa Dario I, o Grande (à direita), e seu filho e sucessor Xerxes I. Dario I governou o império persa de 521 a 486 a.C. |
Como sempre ressaltamos em sala de aula, o objetivo de todo império é expandir suas fronteiras, e o caso do Império Persa não foi diferente. O imperador Ciro e seus sucessores Cambises e Dario I comandaram diversas batalhas durante cerca de 60 anos, e o Império Persa passou a abranger uma área gigantesca que ia do vale do rio Nilo até o vale do rio Indo.
Para melhor controlar esse extenso território composto por diversos povos diferentes, o Império Persa foi dividido em vinte províncias, chamadas satrápias, que eram administradas pelos sátrapas.
Estes, por sua vez, eram vigiados por inspetores considerados “os olhos e os ouvidos do rei”. Os persas permitiam que esses povos mantivessem suas crenças e costumes próprios, desde que pagassem pesados impostos e servissem no exército persa.
A religião dos persas era o zoroastrismo, uma crença dualista, porque pregava que o universo era o palco da luta permanente entre o bem e o mal, a verdade e a mentira.
Seu livro sagrado chamava-se Avesta e seu Deus supremo chamava-se Ahura Mazda, que representava o bem, a luz, enquanto seu irmão Arimã era símbolo do mal, das trevas.
O zoroastrismo também acreditava no julgamento dos mortos e na vida eterna para os vivos.
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