A CHINA MEDIEVAL


Entre os séculos VII e XIV, enquanto na Europa o poder se dividia entre vários senhores feudais, a China estava sob o controle dos imperadores. 

Falaremos um de suas principais dinastias: a dinastia Tang.


A sociedade durante a dinastia Tang:



O período da dinastia Tang é considerado o apogeu da China Medieval, já que foi durante seu reinado que a China passou por intensa expansão, sendo uma das maiores potências da época. Os imperadores da época Tang governavam através de decretos, leis impostas a seus súditos, enquanto sua nobreza participava da vida política do império, ocupando altos cargos no governo. Além disso, estabeleceram relações comerciais com Índia, Coreia e Japão.

Pintura durante a dinastia Tang.

Além do imperador e da nobreza, a sociedade chinesa era formada por mercadores, artesãos e camponeses. Os mercadores eram estrangeiros que viviam em bairros separados e lucravam com o intenso comércio entre China e Europa, cujo centro era a Rota da Seda. Já os artesãos organizavam-se em corporações de ofício, ora trabalhando na casa dos mais ricos, ora servindo de trabalhadores especializados (babás, guardas, músicos). Por fim, os camponeses eram a maioria da população e viviam em difíceis condições de vida: trabalhavam do nascer ao pôr do sol nas plantações de arroz, chá e cereais e alimentando-se de uma única refeição por dia.



O budismo:

O budismo é uma religião que surgiu no século VI a. C., na índia, a partir dos ensinamentos de Sidarta Gautama, um príncipe que abandonou sua vida de luxo para viver entre os pobres e para meditar, que se tornou o primeiro Buda (“o iluminado”). 

O maior objetivo de Sidarta era descobrir por que o homem sofre. Após muita meditação, ele chega à conclusão de que a fonte de todo sofrimento humano é o desejo e de que apenas libertando-se do desejo o homem eliminaria seu pesar e chegaria ao nirvana. 

O nirvana é uma espécie de estado de graça, de plenitude.

Para chegar ao nirvana, Buda aconselhava oito regras:

1. Ter boas intenções;
2. Ser honesto;
3. Esforçar-se o suficiente;
4. Evitar maus pensamentos;
5. Concentrar-se;
6. Ser justo;
7. Falar somente o necessário;
8. Fazer somente o que for conveniente.

Alcançando o nirvana, o homem não teria mais que reencarnar e, portanto, não mais precisaria sofrer.



O Budismo na China:

Como os principais responsáveis pela entrada do Budismo na China foram os comerciantes, os primeiros centros budistas chineses localizavam-se nas áreas comerciais.

Conforme o Budismo foi crescendo, passou a ser perseguido pelo governo por três razões:

1. Os monges não pagavam impostos;
2. Como a religião pregava o pacifismo, as pessoas negavam-se a lutar nas guerras do Império chinês;
3. Os templos budistas construíam sinos e outros objetos com o cobre de que o governo precisava para cunhar moedas.

No ano de 845, o governo chinês lançou um decreto, acusando o Budismo de ser uma religião de estrangeiros e de enfraquecer a China. O Budismo sofreu um duro golpe em algumas regiões da China, mas ainda é uma religião com grande número de seguidores em todo mundo.

Tibetano recebe de monge budista na província chinesa de Qinghai.

Momento de prece um templo budista na China atual.

Comentários

jamyle disse…
obrigada isso foi muito bom bem resumido parabens
Anônimo disse…
que basta eu queria saber quem trabalhava nas plantações de arroz
Anônimo disse…
Ótimo foi bem resumido e deu para intender melhor o que è a china medieval e seus costumes gostei comtinuem
Anônimo disse…
ótimo
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