NÃO SEI SE VOU OU SE FICO...


A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) decidiu neste domingo (19) apoiar o Equador ante a “ameaça” que o país diz ter recebido do Reino Unido, de invasão de sua embaixada em Londres para prender o fundador da Wikileaks, Julian Assange.
A decisão foi tomada em uma cúpula de chanceleres na cidade equatoriana de Guayaquil (sudoeste). Os participantes pediram que o impasse seja solucionado por meio de diálogo.
A declaração final do conselho de chanceleres informa que os países devem manifestar sua solidariedade e respaldo ao país andino “diante da ameaça de violação do local de sua missão diplomática”.
No texto, os membros também exortam “as partes a continuar o diálogo e negociação direta em procura de uma solução aceitável para os dois lados, com respeito ao direito internacional”.
 Asilo
Representantes dos dez países reuniram-se após o conflito gerado com o Reino Uido, depois que o país concedeu asilo diplomático ao fundador do WikiLeaks.

Assange fez um discurso nesse domingo na sacada da embaixada equatoriana em Londres, no qual agradeceu ao presidente Rafael Correa sua decisão de conceder asilo diplomático.
Ele afirmou também que os Estados Unidos devem parar de ameaçar o site. “Peço ao presidente Obama que faça o correto, que os EUA devem renunciar a caça às bruxas sobre o WikiLeaks”, disse.
No sábado, os governo de Brasil e Argentina adiantaram que sua posição será em defesa da inviolabilidade da embaixada equatoriana, segundo declarações feitas pelas chancelarias.
"Quem vai à reunião da Unasul é o subsecretário-geral da América do Sul, Antonio Simões", confirmou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores brasileiro à AFP.
O porta-voz também informou que a posição do Brasil é de solidariedade com o Equador na defesa da inviolabilidade de sua representação diplomática na Grã-Bretanha.
Já a Argentina, através de um comunicado, expressou seu apoio ao governo do Equador e criticou as ameaças da Grã-Bretanha de invadir a embaixada.
"A Argentina solicita ao Reino Unido que retire sua ameaça e aceite sua obrigação de respeitar a Convenção de Viena, como se comprometeu em 1961", diz o comunicado.
O governo da Argentina considera que "a ameaça feita de forma escrita pela embaixada britânica em Quito volta a colocar em evidência a política do Reino Unido de ignorar as resoluções dos órgãos multilaterais, bem como as normas e leis do direito internacional", completou.
Texto retirado daqui.

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