BANCO DE QUESTÕES DE VESTIBULAR SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES NA BAIXA IDADE MÉDIA

1.   Sou uma pobre e velha mulher,
Muito ignorante, que nem sabe ler.
Mostraram-me na igreja da minha terra
Um Paraíso com harpas pintado
E o Inferno onde fervem almas danadas,
Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.
VILLON. F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC. 1999.
Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
a) refinar o gosto dos cristãos.   
b) incorporar ideais heréticos.   
c) educar os fiéis através do olhar.   
d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.   
e) valorizar esteticamente os templos religiosos.   
  
2.   Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo
sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha.
DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada da
Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacionado com
a) o crescimento das atividades comerciais e urbanas.   
b) a migração de camponeses e artesãos.   
c) a expansão dos parques industriais e fabris.   
d) o aumento do número de castelos e feudos.   
e) a contenção das epidemias e doenças.   
  
3.   A Peste Negra dizimou boa parte da população europeia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: "As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo."
            Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky, The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações).
O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que
a) o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos.   
b) a Igreja buscou conter o medo, disseminando o saber médico.   
c) a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis.   
d) houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste.   
e) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados.   
  
4.   Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá os cristãos tinham sido surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo no momento em que os sacerdotes celebravam o sacrifício da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas, perseguidos até os altares, tinham sido levados para a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A multidão dos cristãos, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem sepultura.
            J. F. Michaud. História das cruzadas. São Paulo: Editora das Américas, 1956 (com adaptações).
Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas.
*franj = cruzados.
           
Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações).
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos, que tratam das Cruzadas.
I. Os textos referem-se ao mesmo assunto - as Cruzadas, ocorridas no período medieval -, mas apresentam visões distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse período histórico.
II. Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos durante a Idade Média e revelam como a violência contra mulheres e crianças era prática comum entre adversários.
III. Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa época, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na ideia do respeito e da tolerância cultural e religiosa.
É correto apenas o que se afirma em
a) I.   
b) II.   
c) III.   
d) I e II.   
e) II e III.   
  
5.   Afirmo, portanto, que tínhamos atingido já o ano bem farto da Encarnação do Filho de Deus de 1348, quando, na mui excelsa cidade de Florença, cuja beleza supera a de qualquer outra da Itália, sobreveio a mortífera pestilência.
(BOCCACCIO, Giovanni. Decamerão. São Paulo: Círculo do Livro, 1991.)
No século XIV, a Europa conheceu uma crise, marcada pela tríade "guerra, peste e fome". No entanto, esta crise possibilitou condições para inúmeras transformações.
Como exemplo dessas transformações, ocorridas a partir do século XV, podemos citar:
a) aumento da densidade demográfica, determinando o crescimento da produção de alimentos   
b) reforço dos laços de servidão, provocando a migração de habitantes das cidades para o campo   
c) início do processo de expansão marítima, fortalecendo as monarquias em processo de centralização   
d) reabertura do mar Mediterrâneo, promovendo o crescimento de relações econômicas mais dinâmicas   
  
6.   A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das trocas econômicas que recorrem sempre mais a um meio de troca essencial: a moeda. [...] Centro econômico, a cidade é também um centro de poder. Ao lado do e, às vezes, contra o poder tradicional do bispo e do senhor, frequentemente confundidos numa única pessoa, um grupo de homens novos, os cidadãos ou burgueses, conquista “liberdades”, privilégios cada vez mais amplos.
GOFF Jacques Le. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2010. Adaptado.
O texto trata de um período em que 
a) os fundamentos do sistema feudal coexistiam com novas formas de organização política e econômica, que produziam alterações na hierarquia social e nas relações de poder.    
b) o excesso de metais nobres na Europa provocava abundância de moedas, que circulavam apenas pelas mãos dos grandes banqueiros e dos comerciantes internacionais.    
c) o anseio popular por liberdade e igualdade social mobilizava e unificava os trabalhadores urbanos e rurais e envolvia ativa participação de membros do baixo clero.    
d) a Igreja romana, que se opunha ao acúmulo de bens materiais, enfrentava forte oposição da burguesia ascendente e dos grandes proprietários de terras.    
e) as principais características do feudalismo, sobretudo a valorização da terra, haviam sido completamente superadas e substituídas pela busca incessante do lucro e pela valorização do livre comércio.   
  
7.   Era costume submeter o acusado de cometer um crime a um perigo, para ver se era ou não culpado. Por exemplo, colocar sua mão em água fervendo, ou fazê-lo segurar um ferro em brasa dentre outras atrocidades. Acreditava-se que, se inocente, Deus produziria um milagre, não deixando que algum mal acontecesse ao presumível culpado. A Igreja Católica lutou contra e procurou extinguir esse costume que era
a) herança do Direito Romano, no qual os acusados não tinham direito a uma defesa baseada em fatos fundamentados.   
b) uma prática originária dos primeiros cristãos que, apoiados pela Igreja Católica, acreditavam na intervenção divina como única forma de justiça.   
c) proveniente da tradição bárbara dos povos germânicos, que tinham uma cultura monoteísta desde antes da chegada do cristianismo na Europa.   
d) uma tradição que, mesmo rejeitada pela Igreja Católica, perdurou na Europa e em outras regiões do mundo até mesmo depois da Idade Média.   
  
8.   A questão central que vai atravessar todo o pensamento filosófico medieval é a harmonização de duas esferas: a fé e a razão.


Assinale a alternativa correta:

a) A partir de Agostinho e da introdução do aristotelismo, a Igreja tem uma teologia e uma filosofia que privilegiam a fé em detrimento da razão, gerando o conflito entre ciência e religião.    

b) Tomás de Aquino, influenciado pela visão platônica do mundo, demonstrou que o caminho de Deus se dá apenas pela intuição.    

c) O teocentrismo é a concepção segundo a qual o homem é o centro do universo: tudo foi criado para ele.    

d) Agostinho defende maior autonomia da razão na obtenção de respostas e nega a subordinação desta em relação à fé.    

e) O pensamento de Agostinho, século V, reconhecia a importância do conhecimento, mas defendia uma subordinação maior da razão em relação à fé, por acreditar que esta última pudesse restaurar a condição decaída da razão humana.    
  
9.   A proliferação das universidades medievais, no século XIII, responsável por importantes transformações culturais, está relacionada:
a) ao Renascimento cultural promovido por Carlos Magno e pelos homens cultos que trouxe para sua corte.   
b) à invenção da imprensa que possibilitou a reprodução dos livros a serem consultados por mestres e alunos.   
c) à importância de se difundir o ensino do latim, língua utilizada pela Igreja para escrever tratados teológicos, cartas e livros.   
d) ao crescimento do comércio, ao desenvolvimento das cidades e às aspirações de conhecimentos da burguesia.   
e) à determinação de eliminar a ignorância e o analfabetismo da chamada Idade das Trevas.   
  
10. A imagem é de uma das cenas do filme "Cruzadas", que aborda alguns episódios do conflito entre cristãos e muçulmanos ocorrido entre os séculos XI e XIII. A respeito dessas Cruzadas, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO
a) representaram a reconquista definitiva dos lugares santos e de Jerusalém, o que permitiu a adoção dos preceitos do Alcorão pelos cristãos.   
b) iniciaram-se com a reconquista cristã da Península Ibérica, já que, desde o século VII, grande parcela de seu território havia sido ocupada pela expansão muçulmana.   
c) contribuíram para a revitalização comercial e urbana da Europa Ocidental, destacando-se a importância econômica adquirida por cidades como Gênova e Veneza.   
d) ficaram marcadas pelas violações, saques e pilhagens promovidas pelos cruzados, um exemplo foi a tomada de Jerusalém em julho de 1099.   
e) foram operações militares de reconquista dos lugares santos de Jerusalém, configurando-se, conforme discurso cristão, como guerra santa prescrita aos cruzados em troca de remissão de seus pecados.   
  
11.   Dentre os fatores responsáveis pelo chamado Renascimento Comercial e Urbano, que ocorre a partir do século XI na Europa Ocidental, NÃO se pode referir
a) a diminuição de epidemias e pestes.   
b) o término das grandes invasões.   
c) a amenização dos costumes guerreiros da nobreza.   
d) o desaparecimento das corporações de ofício nas cidades.   
e) a queda da mortalidade e o aumento da natalidade na população.   
  
12.   Na Baixa Idade Média (séculos X-XV), a sociedade feudal europeia assistiu a mudanças em sua estruturação e dinâmica de funcionamento que foram essenciais para a construção do mundo moderno.
Sendo assim, é correto afirmar que, neste período,
a) a burguesia surge e começa a atuar predominantemente, no contexto social dos incipientes centros urbanos feudais.   
b) a igreja católica assiste a uma redução drástica do seu poder no contexto sócio-político mais amplo com a eclosão da Reforma Protestante.   
c) o poder régio nas monarquias feudais, em especial na França e Inglaterra, passa a restringir a atuação da burguesia por meio de medidas de repressão fiscal.   
d) há uma expansão do modelo agrário feudal na economia europeia de então, com a diminuição dos centros urbanos.   
e) as cidades feudais passam a sofrer com guerras locais ligadas aos conflitos religiosos entre os cristãos e os judeus, em especial na Península Ibérica.   
  
13.   A antiga Flandres situava-se no nordeste da França, ocupando também uma parte da Bélgica e constituía-se num ponto central e de fácil acesso no Ocidente da Europa.
(Raymundo Campos. História Geral)
Sobre a importância da Flandres na Baixa Idade Média é correto assinalar que:
a) era uma região sob domínio dos muçulmanos, desde quando estes invadiram a Europa no século VIII;   
b) era uma região banhada pelo Mar Báltico e importante centro de produtos como mel, peixe salgado, cereais, madeiras;   
c) foi o berço de uma gigantesca associação de comerciantes denominada Liga Hanseática, conhecida ainda como Hansa Teotônica;   
d) era uma região em que se realizavam feiras, que após o século XIII tornaram-se as mais procuradas do continente, famosas por seus tecidos de lã de carneiro;   
e) era uma região cortada pelos varegues, comerciantes nórdicos, conhecidos pelo controle sobre o comércio de produtos orientais.   
  
14.   Se o Ocidente procurava, através de suas invasões sucessivas, conter o impulso do Islã, o resultado foi exatamente o inverso.
Amin Maalouf, As Cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, p.241, 2007.
Um exemplo do “resultado inverso” das Cruzadas foi a
a) difusão do islamismo no interior dos Reinos Francos e a rápida derrocada do Império fundado por Carlos Magno.   
b) maior organização militar dos muçulmanos e seu avanço, nos séculos XV e XVI, sobre o Império Romano do Oriente.   
c) imediata reação terrorista islâmica, que colocou em risco o Império britânico na Ásia.   
d) resistência ininterrupta que os cruzados enfrentaram nos territórios que passaram a controlar no Irã e Iraque.   
e) forte influência árabe que o Ocidente sofreu desde então, expressa na gastronomia, na joalheria e no vestuário.   
  
15.   Na Europa ocidental, no início da Baixa Idade Média, as florestas dominavam a paisagem, e os seres humanos viviam em clareiras cultivadas onde produziam os alimentos para o seu sustento. As florestas constituíam complementos econômicos importantes para os camponeses e os nobres que delas extraíam frutos, mel, madeira, caça e peles.
São aspectos de um período histórico caracterizado pelo(a)
a) feudalismo.   
b) invasão dos bárbaros.   
c) medo da Peste Negra.   
d) fuga da violência dos viquingues.   
e) religiosidade gótica.   
16.   De modo geral, a historiografia considera o século XIV como aquele que assinala o início da crise do sistema feudal europeu. Sobre os fatores que contribuíram para configurar este cenário de crise do sistema feudal, assinale a alternativa incorreta.

a) As reformas religiosas de Lutero e Calvino.   

b) A superexploração da terra e dos camponeses.   

c) A crise de abastecimento de alimentos que levou fome à Europa.   

d) A Peste Negra, que atingiu a Europa e se espalhou por todo o continente.   

e) Emergência de revoltas rurais e urbanas em toda a Europa.   
17.   “A Idade Média não é o período dourado que certos românticos quiseram imaginar, mas também não é, apesar das fraquezas e aspectos dos quais não gostamos, uma época obscurantista e triste, imagem que os humanistas e os iluministas quiseram propagar.”
Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2007, p. 18
A ambígua imagem da Idade Média que hoje temos deriva, em parte, de representações
a) negativas do período, que destacam a opressão a que os camponeses eram submetidos, a intolerância da Igreja e as repetidas temporadas de fome.   
b) positivas do período, que destacam o papel relevante que as mulheres tinham na vida social, o avanço tecnológico e o desenvolvimento nas artes visuais.   
c) negativas do período, que destacam a atuação do Tribunal da Inquisição, a ausência de mobilizações sociais e o direito divino que justificava o absolutismo.   
d) positivas do período, que destacam o resgate de valores religiosos oriundos da Antiguidade Clássica, a arquitetura românica e gótica e as festas populares.   
e) negativas do período, que destacam a ausência de liberdades políticas, a persistência do politeísmo e de práticas de bruxaria em toda a Europa Ocidental.   
  
18.   Sobrevivendo à queda do Império Romano do Ocidente, o Império Bizantino durou até 1453, quando foi conquistado pelos turcos otomanos. O principal elemento da identidade bizantina era a sua religião oficial, expressa pelo
a) catolicismo romano, sob a liderança do papa.   
b) islamismo, sob a liderança do califa de Bagdá.   
c) catolicismo ortodoxo, sob a liderança do patriarca.   
d) anglicanismo, sob a liderança do arcebispo de Canterbury.   
  
19.   Nos começos da Baixa Idade Média europeia, a construção das catedrais góticas tornou-se possível graças ao(à)
 I. aumento da importância das cidades, transformadas em novos centros dinâmicos da vida econômica, social, cultural e religiosa das populações.
II. articulação de várias forças políticas, religiosas e econômicas urbanas, sobretudo as ligadas ao comércio em expansão e às atividades produtivas nas corporações de ofício.
III. busca de novas expressões artísticas para expressar o revigoramento do fervor religioso, devido à euforia dos cristãos pelas vitórias das Cruzadas e pela derrota das forças demoníacas causadoras dos flagelos da Peste Negra.
IV. desenvolvimento da engenharia e da arquitetura a partir de inovações técnicas que permitiram construções mais elevadas, paredes menos espessas dotadas de grandes janelas com vitrais multicoloridos, através dos quais a luz do dia penetrava no interior das igrejas.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.   
b) apenas II.   
c) apenas III e IV.   
d) apenas I, II e IV.   
e) I, II, III e IV.   
  



20.   Leia com atenção a definição abaixo:


Capitalismo: sistema econômico e social predominante na maioria dos países industrializados ou em industrialização. Neles, a economia baseia-se na separação entre trabalhadores juridicamente livres, que dispõem apenas da força de trabalho e a vendem em troca de salário, e capitalistas, os quais são proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias (bens dirigidos para o mercado) visando à obtenção de lucro.


SANDRONI, Paulo (Org. e sup.). Dicionário de economia. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. p. 40.


Considerando as características apresentadas acima, o modelo socioeconômico do feudalismo europeu na Idade Média se diferencia do modelo capitalista, pois, entre outros elementos,

a) as demandas do comércio internacional por produtos agrícolas possibilitaram aos camponeses grandes lucros com a venda de excedentes da produção.   

b) as revoltas camponesas do século XV aboliram as taxações feudais e favoreceram a adoção do sistema de colonato no regime feudal.   

c) a maioria da mão de obra era empregada no campo, dedicando-se a uma produção de subsistência e ligando-se por laços servis à classe aristocrática.   

d) a burguesia urbana enriquecida comprava títulos de nobreza e agravava a exploração da classe camponesa, submetida à servidão.  


VER GABARITO AQUI.

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